sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Sábado é Dia D contra paralisia infantil e de multivacinação


Meta da campanha é vacinar contra poliomielite 95% de crianças de 12 meses a menores de 5 anos ​| Foto: Cristine Rochol/PMPA

Este sábado, 17, será Dia D de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, como parte da campanha nacional iniciada no último dia 5 e que vai até 30 de outubro. Pais ou responsáveis devem procurar unidades de saúde para imunizar crianças de 12 meses a menores de 5 anos com uma dose extra das gotinhas e atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. A meta da campanha é vacinar 61.784 crianças contra a poliomielite, 95% do total de 65.036 crianças de 12 meses a menores de 5 anos na Capital. No link Campanha Nacional Contra Poliomelite e de Multivacinação confira as 68 Unidades de Saúde que estarão abertas das 8h às 17h.

Com a multivacinação, a ideia é garantir a proteção contra diversas doenças imunopreveníveis e melhorar as coberturas vacinais. Por isso, é muito importante procurar uma unidade de saúde. Estão disponíveis doses do Calendário Nacional de Vacinação, de acordo com a idade e situação vacinal. 

Vacinação para crianças

Hepatite B; Poliomielite 1, 2, 3; Poliomielite 1 e 3; Rotavírus humano G1P1; DTP+Hib+HB; Pneumocócica 10 valente; Meningocócica C; Febre Amarela; Sarampo, Caxumba e Rubéola; Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela; Hepatite A; BCG; Difteria, Tétano, Pertussis; Difteria, Tétano; Papilomavírus humano; Varicela; Pneumocócica 23-valente,  indicada para população indígena a partir dos 5 anos de idade. A vacina BCG é aplicada nas maternidades e em unidades de saúde de referência.

Vacinação para adolescentes

Hepatite B; Difteria, Tétano; Febre Amarela; Sarampo, Caxumba e Rubéola; Papilomavírus humano; Meningocócica ACWY; Pneumocócica 23-valente, indicada para população indígena.

Poliomielite

Existem três tipos de vírus da poliomelite - tipos 1, 2 e 3 -, e a vacinação é a única forma de prevenção. A doença pode ser transmitida diretamente de uma pessoa para outra. O contágio do vírus ocorre pela boca, com material contaminado com fezes (contato por meio de água ou alimentos infectados pelo vírus) e traz risco maior quando as condições sanitárias e de higiene são ruins.

A doença também pode ser transmitida pela forma oral, por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, a pessoa elimina o vírus nas fezes, e por isso é importante manter sempre uma boa higiene.

Texto: Vanessa Conte | Edição: Taís Dimer Dihl